De acordo com o FAR 25.107(c), a V2 deve ser selecionada pelo fabricante da aeronave de forma que os gradientes mínimos requeridos por FAR 25.121(b) sejam cumpridos. A V2 não pode ser inferior a:
- V2MIN;
- VR mais o incremento de velocidade obtido até a aeronave atingir 35 pés de altura.
V2 Mínima - V2MIN
Segundo o FAR 25.107(b), a V2MIN deve atender os seguintes requisitos:
- 1.2 VS (ou 1.13 Vs1g para certificações que utilizam 1g stall speeds);
- 1.1 VMCA;
- Prover os requisitos de manobrabilidade especificados no FAR 25.143(g).
A capacidade de manobrabilidade requerida por 25.143(g) especifica que, na decolagem, com CG no limite dianteiro, mantendo-se a V2 com potência assimétrica nos motores, isto é, tração de decolagem nos motores operando e motor crítico inoperante, a aeronave deve ser capaz de realizar uma curva de 30˚ de inclinação sem que ocorra alarme de estol ou outra característica que interfira na manobrabilidade normal. Na condição de todos os motores operando, a curva deve ser de 40˚.
Combinando-se os requisitos a V2 deve ser maior ou igual a:
- 1.2 VS (ou 1.13 Vs1g para certificações que utilizam 1g stall speeds);
- 1.1 VMCA;
- VR mais o ganho de velocidade até a aeronave atingir 35 pés;
- Velocidade mínima para garantir uma curva de 30˚ com um motor inoperante ou 40˚ com todos os motores operando.
É necessário lembrar que todas as velocidades de decolagem devem ser determinadas para cada combinação de peso, temperatura e configuração de decolagem. Sendo assim, normalmente os fabricantes emitem tabelas que devem ser usadas para determinar as velocidades em cada decolagem.
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